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1.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 25(1): 143-161, jan.-mar. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-892590

ABSTRACT

Resumo Luís Cebola publicou em 1925 o volume Almas delirantes, onde apresentava diversas psicopatologias não de um ponto de vista médico-científico, mas elaborando retratos metafóricos e líricos, demonstrando que a perceção que tinha sobre os doentes ultrapassava a de objetos de estudo científico, constituindo um processo de identificação, empatia e compaixão. Cebola definia os estados psicopatológicos por oposição à normalidade, salientando, todavia, que estas doenças poderiam surgir em qualquer indivíduo, funcionando o livro simultaneamente como um aviso aos leitores. O volume permitia-lhe ainda divulgar o Museu da Loucura, que criara na Casa de Saúde do Telhal, e a arte dos seus pacientes, colocando-se assim na posição de mensageiro entre o universo fechado do hospital psiquiátrico e a sociedade portuguesa.


Abstract Lúis Cebola's 1925 work Almas delirantes [Delusional Souls] presented various psychopathologies through metaphorical and lyrical portraits rather than from a medical/ scientific point of view, showing that he perceived his patients as more than objects of scientific study in a process of identification, empathy, and compassion. Cebola defined psychopathological states according to contrast with normality, but stressed that these diseases could arise in any individual, and the book simultaneously acted as a warning to readers. The text also publicized the Museum of Madness [Museu da Loucura], which he created at the Casa de Saúde do Telhal, and the art produced by his patients, positioning himself as a messenger between the closed universe of the psychiatric hospital and Portuguese society.


Subject(s)
Humans , History, 20th Century , Physician's Role/history , Mental Disorders/history , Museums/history , Art Therapy/history , Brazil , Hospitals, Psychiatric/history
2.
Rio de Janeiro; Fiocruz; 2012. 193 p.
Monography in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-939326

ABSTRACT

Em meados da década de 1940, a psiquiatra Nise da Silveira organizou ateliês de pintura e modelagem com os pacientes do Centro Psiquiátrico Pedro II. A produção desses ateliês – hoje acervo do Museu de Imagens do Inconsciente – chamou a atenção de cientistas e intelectuais da época. O interesse suscitado pelas obras não se restringia à sua utilidade no tratamento psiquiátrico: elas também exemplificavam um novo conceito de qualidade estética e, ainda, assumiam papel central num debate político mais amplo, sobre o lugar do louco e da loucura na sociedade. É com esse pano de fundo que se desenrolam as análises do livro, dividido em três capítulos. O primeiro traça um panorama do modernismo brasileiro. O segundo aborda as influências teóricas contidas na noção de “arte virgem”, do crítico de arte Mário Pedrosa. E, por fim, o terceiro faz uma análise comparativa da categoria de “arte virgem” com a de “arte bruta”, do intelectual francês Jean Dubuffet, salientando as especificidades da experiência brasileira. O autor se detém a uma problemática histórica, estudando um período marcado tanto pela ebulição da “arte informal” quanto pelo questionamento das práticas psiquiátricas, de onde resultou o reconhecimento da “arte de loucos”. A partir daí arte e loucura combinaram-se de tal forma que, hoje, quase ninguém duvida do potencial dessa união. “Este é um livro para artistas e críticos de arte e para profissionais que lidam com a loucura e a arte”, recomenda o editor da coleção


Subject(s)
Male , Female , Humans , Art , Art Therapy/history , Mental Health/history , Psychiatry/history
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